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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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Certa vez li um artigo em que o autor ( que agora não me lembro o nome) discorria sobre o escrever entre parênteses.Ele se considerava um usuário dessa maneira de escrever e enumerava uma porção de nuances que agora não me recordo ( mas que eram interessantes, ainda que não lembradas). Neste momento, me surpreendo pensando no mesmo tema. Também tenho tido uma necessidade enorme de dizer as coisas, ou melhor, escrever as idéias entre parênteses. Acredito que esta forma me faz sentir que estou falando no “reservado” (lembram-se dos antigos bares que sempre tinham um reservado? Até ouço aquelas musiquinhas francesas junto.) e esta atitude, me faz mais íntima do outro que me lê e de mim mesma ( ainda que não saiba exatamente quem é essa mim mesma). Ao mesmo tempo, parece ser uma captura do pensamento ( porque penso várias coisas ao mesmo tempo. Viajandona, não?) que, casualmente, estava passando. Este intruso viajante proporciona aos meus outros pensamentos, várias redes e aí a realidade começa parecer de verdade. Posso ser entre parênteses e este ato parece inaugurar uma outra linguagem e outro código que me faz feliz Tipo papo-cabeça, conversa jogada fora (coisas que gosto muito). Como uma conversa puxa a outra e sempre tem algo no meio aqui introduzo o meu amigo para continuar pensando ( e sem fechar...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

FUGA DO PENSATEMPO



Que foi feito do sonho não sonhado?
Que foi feito do sonho acordado?
Que página levou o vento?
Que coisa fugiu do tempo nas asas do pensamento?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ai que sodade d ocês

Tava eu com uma saudade retada de meus amigos ( principalmente os desaparecidos) quando recebi um e-mail de uma grande amiga. Acho que o autor do texto exemplifica bem o que tava sentino. E aí vai:

"Declaração para os meus amigos (de forma bem mineira )
Ces são o colírio do meu ôiu.
São o chiclete garrado na minha carça dins.
São a maionese do meu pão.
São o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - eu tenho dois).
O limão da minha caipirinha.
O rechei do meu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.
Nossinhora! Gosto dimais da conta docêis, uai.
Ces são tamém:O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.
Óiproceisvê,Quem tem amigos assim, tem um tisôru!
Eu guárdêsse tisouro, com todo carinho , Do Lado Esquerdupeito !!!Dentro do Meu Coração!!!AMOOCÊIS PADANÁ!!!"

Ai que sodade docês