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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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Certa vez li um artigo em que o autor ( que agora não me lembro o nome) discorria sobre o escrever entre parênteses.Ele se considerava um usuário dessa maneira de escrever e enumerava uma porção de nuances que agora não me recordo ( mas que eram interessantes, ainda que não lembradas). Neste momento, me surpreendo pensando no mesmo tema. Também tenho tido uma necessidade enorme de dizer as coisas, ou melhor, escrever as idéias entre parênteses. Acredito que esta forma me faz sentir que estou falando no “reservado” (lembram-se dos antigos bares que sempre tinham um reservado? Até ouço aquelas musiquinhas francesas junto.) e esta atitude, me faz mais íntima do outro que me lê e de mim mesma ( ainda que não saiba exatamente quem é essa mim mesma). Ao mesmo tempo, parece ser uma captura do pensamento ( porque penso várias coisas ao mesmo tempo. Viajandona, não?) que, casualmente, estava passando. Este intruso viajante proporciona aos meus outros pensamentos, várias redes e aí a realidade começa parecer de verdade. Posso ser entre parênteses e este ato parece inaugurar uma outra linguagem e outro código que me faz feliz Tipo papo-cabeça, conversa jogada fora (coisas que gosto muito). Como uma conversa puxa a outra e sempre tem algo no meio aqui introduzo o meu amigo para continuar pensando ( e sem fechar...

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