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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Decifra-me e te devoro

Não posso afirmar, porém, o que percebo é a que a maioria dos homens gostam de mensagens pequenas. Por que será?
1. Preguiça de ler ou ouvir?
2.Dificuldade ou facilidade de pensar?
3. Gosto ou aversão ao mistério?
4. Nada disso.
5...................
Ò céus! 'O vida!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Transitando em São Paulo


Amo

e transito

entre

arcos, espelhos e trapézios.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Império dos Sonhos


Império dos Sonhos é o filme de David Lynch que está em cartaz nos cinemas. Por ser um diretor que gosto muito, fui ao cinema esperando ver mais uma obra-prima. Entretanto, o que assisti não me agradou tanto. Vi-me imersa em uma mistura de filmes de terror e suspense, tipo Jogos Mortais. Não foi o império dos sonhos que imperou, mas sim dos pesadelos. Talvez tenha sido essa a intenção do diretor! É um filme extremamente fragmentado, com cenas bizarras e principalmente, muito longas (o que o torna cansativo demais). É lógico que o filme não é de todo ruim, pois, possui boas músicas, uma iluminação que dá o tom da incompreensibilidade dos acontecimentos, a atuação da atriz principal e o jogo de focar e desfocar imagens e principalmente, o fato de levar para as telas a articulação “esquisita” dos sonhos.
Saí do filme com a impressão de que era uma “viagem psicodélica” do diretor e ao mesmo tempo, tentava juntar o quebra-cabeça das cenas para dar sentido a ele. Tive várias idéias que iam e vinham de acordo com a narrativa e o associei a um filme do mesmo diretor chamado Cidade dos Sonhos (há semelhanças entre eles, o que me dá a sensação de que a idéia de Cidade dos Sonhos foi retrabalhada em Império dos Sonhos).
A semelhança com o processo onírico é percebida pela falta de linearidade, condensação e deslocamentos das cenas, a confusão de sentidos, a aparente incompreensibilidade resultante da edição das cenas; o que faz com que fiquemos atentos para a construção dos sentidos. Temos que deitar no divã para analisá-lo e tentar interpretar o conteúdo manifesto e o latente. Do manifesto, são considero evidentes:
- a crítica a Hollywood,
- a ironia do nome dado ao filme e o conteúdo do mesmo.
Do conteúdo latente, poderíamos tentar desvelar algumas significações:
- É um filme que retrata a perda (no filme a perda do filho) e como são as reações diante desse fato com as possíveis negações da realidade vivida.
- Os limites que separam ficção e realidade são muito tênues, o que coloca os acontecimentos oníricos e reais pertencentes a uma mesma realidade: a subjetiva.
- A culpa desencadeada pelo desejo satisfeito cria outros mundos ou submundos.
Bom, estas são algumas de minhas elucubrações. Parto de vários lugares para interpretar o filme, o que pode produzir várias estórias. Descaquei somente algumas camadas da cebola.
Quem quiser dar uma olhadinha no triller para se ter uma idéia do que poderá ver, consulte o youtube em http://www.youtube.com/watch?v=SVPnqoOyIWw.
Finalizo recordando uma célebre frase: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.”

domingo, 6 de janeiro de 2008



Os dias de chuva me fazem pensar.
Passam, passeam, me pasmam.
Pesco o que não posso possuí-lo.
Perdida preciso passear, porém não passo do portão.
Prisioneira purgo os pecados
Pensando paralisada na procissão que no passado
Promovia prontidão, postergação e paixão.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

http://www.clubcultura.com/clubhumor/maitena/dibujos16.htm
Regime: rege sobre mim

Sempre tive horror a regime. Primeiro, porque adoro comer e segundo, porque fico infeliz e a minha rebeldia, na maioria das vezes, me faz boicotá-lo. Pois é, comecei a fazer um extremamente rígido por uma necessidade: casamento próximo para ir e gordurinhas soltando a todo vapor. O caso é que depois de me deliciar de iguarias natalinas a balança pesou e agora, cá estou eu seguindo um “receituário” que me promete que dentro de sete dias perderei sete quilos. Como sei, e a fala popular afirma, que o número sete é sinal de mentira é aí que vou pagar para ver. Terei ao final dessa trajetória duas possibilidades:
1) Poderei confirmar a hipótese de impossibilidade do prometido,ou seja, que perder tantos quilos em tão pouco tempo (como o previsto) é uma inverdade.
OU
2) Poderei dirigir-me a minha insignificância quanto as minhas crenças e me tornarei, quem sabe, confirmação de um trabalho científico ou aquela coisa tipo: era assim, fiquei assim.
Qualquer uma das possibilidades não me retira dessa louca vontade de comer; principalmente, os meus queridos pãezinhos, queijos, doces, etc. Socorro! Não estou sentindo nada... Pelo menos, continuo de bom humor (acho porque é o segundo dia!)
Agora paira uma pergunta: Se este ser tornar-se esquálida, patética, tábua será feliz ou alcançara a felicidade prometida?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Estas considerações são para o meu amado que não me deixa esquecer o que é ser companheiro. Te amo.

"A deusa Mnemósine, personificação da "Memória" , irmã de Cronos e Oceanos, é a mãe das Musas. Ela é omnisciente: segundo Hesíodo (Teogonia, 32, 38), ela sabe " tudo aquilo que foi, tudo aquilo que é, tudo aquilo que será." Quando possuído pelas Musas, o poeta inspira-se directamente na ciência de Mnemósine, isto é, no seu conhecimento das "origens", dos "primórdios", das genealogias. " "Com efeito, as Musas cantam - ex arkes - (Teogonia, 45, 115) - o aparecimento do mundo, a génese dos deuses, o nascimento da humanidade. O passado assim desvendado é mais que o antecedente do presente: é a sua fonte. Recuando até ele, a rememoração procura, não situar os acontecimentos num quadro temporal, mas atingir o fundo do ser, descobrir o original, a realidade primordial de onde proveio e que permite compreender o devir no seu conjunto."
Mircea Eliade

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Prá os emburrados: PUM!

Emburrar v.t. Tornar estúpido; embrutecer. V.Intr.: 1. Parar, empacar. 2. Amuar(-se), zangar(-se); empacar, embezerrar.


Esta definição é algo que tenho pensado nos últimos dias e posso afirmar: `0 coisa chata! Os emburrados tem a "delicadeza" de espalhar todo o seu "bom humor" sobre todos e impõem aos mesmos que se deliciem com tamanha virtude, sempre querendo colocar tudo prá baixo. Então, em homenagem a estes tipos adoráveis decreto: Morte aos emburrados! Que todos ao se depararem com esses seres tenham incensos, chicotes e principalmente uma mágica para expulsá-los do recinto em que se encontrem. Não podemos nos deixar ser assaltados pelo que está azedo.

Neste ano que está iniciando, o ano do rato, do reinício, que comecemos uma caça a esses narcísicos empacadores, crianças mimadas, oferecendo-lhes em primeiro lugar, mamadeira, chupeta e espelho para que possam se ver e um manual de gentilezas.

E para finalizar, deixo uma charge do Quino para exemplificar como é que eu vejo esses adoráveis seres.