Ultimamente tenho pensado na força e fraqueza das palavras. Força por aglutinar uma série de significados e fraqueza pelo que não podemos exprimir. Nessa tensão entre o que se excede e o que não se inscreve é que me encontro. E aí digo: detesto natal! Sempre me coloco irritada com esta época do ano sem encontrar palavras que pudessem fazer com que eu entendesse o porque de tal expressão. Há algo que as celebrações suscitam que não é da ordem do bom, mas sim do que não pode ser bom. Talvez esta época se manifeste o que de real há em cada um; ou seja, as pessoas se atropelam como fazem rotineiramente, também se maquiam, se travestem, se...
( as reticências contem tudo). Gosto do indizível porque nos coloca mais perto dos ideais e adoro o dizível porque cria realidades.
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