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domingo, 16 de janeiro de 2011

Auto-estima ou estima coletiva?


Como ajudar a melhorar a auto-estima de alguém que amamos muito? De que maneira podemos realmente ajudar a alguém que adoece emocionalmente? Para tentar responder a essas perguntas, deparei-me com um ritual antigo que pode ser uma possível resposta que produzirá um efeito positivo para o indivíduo.
Em uma antiga cerimônia do “bilo”, em Madagascar, o paciente enfermo vem trazido pelo curador local para um rito coletivo, no qual a sua família se torna a corte real e todos os habitantes do vilarejo são seus súditos. Por duas semanas, o paciente é tratado com reverência, respeito e admiração. Ele é festejado através de danças e cantos. Essas ações produzem um efeito curativo.
Pensando nisso, fico indagando que talvez o que falte ao individuo que sofre emocionalmente é um certo reconhecimento de sua pessoa. Vivemos hoje tão individualistas que nos esquecemos de dizer ao outro o quanto é importante, fazê-lo saber do seu valor, agradecer a sua ajuda.
Uma das célebres frases para uma pessoa que está com uma baixa auto-estima é que é preciso amar a si mesmo primeiro. Aprendemos e a absorvemos sem questioná-la; entretanto, será que ela é totalmente verdadeira visto que estamos inseridos em uma sociedade cujas partes do ser é construído pelo outro? Será que não é hora da comunidade dar ao individuo o seu valor para que ele possa restaurar a confiança e o amor em si mesmo? Somos parte de um todo e não um todo sozinho. Às vezes, uma dose de adulação social, de inserção em algum grupo pode produzir maravilhas. Pensemos nisto!

Um comentário:

Cabeça de Bagre disse...

A recosntrução do alicerce emocional de quem gostamos passa por isso mesmo, a meu ver...

Mas é preciso enxergar mais profundamente as pessoas pra reconhecê-las. E ver o outro é deixar de ver somente à gente mesmo.

E continua nesse brog aí, que tá bão. Publica o endereço no Facebook...

Bjim.